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Quem São os CRINK – Os Países Que Formam o Novo “Eixo do Mal” no Mundo e O que Eles Querem

O ressurgimento de um “Eixo do Mal” formado por países mais agressivos e o próprio conceito de “Eixo do Mal” está gerando preocupações nos círculos políticos, especialmente nos Estados Unidos, mas também na Europa. 

Enquanto alguns veem essa nova aliança como uma grande ameaça à estabilidade global, outros argumentam que sua complexidade e os interesses variados entre seus membros merecem uma análise mais profunda. 

Com a possível formação dos “CRINK” surge uma série de questões sobre suas intenções e como isso pode impactar a ordem mundial, sendo importante analisar desde sua origem até as possíveis implicações para a atual ordem global.

Resumidamente, o termo CRINK se refere a uma aliança emergente entre China, Rússia, Irã e Coreia do Norte. A aliança busca aumentar sua influência global e reduzir a hegemonia ocidental, promovendo de forma controversa governos autoritários e políticas não-liberais ao mesmo tempo que ajudando militarmente e economicamente a agressão Russa contra a Ucrânia.

Qual é a Controversa História do Uso do Termo “Eixo do Mal”?

Tudo começou durante a Segunda Guerra Mundial, quando o termo “Eixo” se referia à aliança entre a Itália, o Japão e a Alemanha. Esses países formaram uma coalizão militar agressiva, imperialista e brutal, buscando expandir seus territórios e influências através da invasões e ocupações/colonizações. 

A Alemanha, sob Hitler, expandiu agressivamente seu território na Europa. A Itália, liderada por Mussolini, invadiu a Etiópia em 1935, buscando estabelecer um império colonial na África. O Japão, buscando dominar a Ásia, ocupou partes da China, incluindo a Manchúria, e expandiu sua influência para vários países no Pacífico Sul, como Filipinas, Malásia e Indonésia.

Esta coalizão militar expansionista buscava aumentar seus territórios e influências, desencadeando a Segunda Guerra Mundial com a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.

Já no século XXII, o termo “Eixo do Mal” foi usado novamente. Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reviveu a ideia de um “Eixo do Mal” em seu discurso do Estado da União de 2002. 

Dessa vez, o termo foi usado para descrever o Iraque, o Irã e a Coreia do Norte. Bush argumentou que esses países representavam uma ameaça significativa para a paz mundial devido ao seu apoio ao terrorismo e ao desenvolvimento de armas de destruição em massa. 

No entanto, suas afirmações foram controversas porque muitos criticaram a falta de provas concretas ligando diretamente esses países aos ataques de 11 de setembro ou mostrando que possuíam armas de destruição em massa. Além disso, havia preocupações de que a fala de Bush pudesse levar a uma nova série de guerras internacionais.

Em 2003, com base em acusações de que o Iraque possuía armas de destruição em massa e apoiava terroristas, os Estados Unidos invadiram o país, contrariando as leis internacionais e sem um mandato das Nações Unidas. Esta foi então uma guerra de escolha e não uma guerra de necessidade e as consequências negativas dessa quebra das normas internacionais pelos EUA são sentidas até hoje.

A operação, chamada “Operação Liberdade Iraquiana”, teve como objetivo derrubar o regime de Saddam Hussein, desfazer o suposto arsenal de armas de destruição em massa do Iraque e acabar com o apoio do país ao terrorismo.

A invasão foi rápida e culminou com a queda de Bagdá em abril de 2003. Saddam Hussein foi capturado em dezembro do mesmo ano e, após um julgamento, foi executado em 2006. 

No entanto, a vitória inicial deu lugar a uma ocupação prolongada e difícil. A ausência de um plano eficaz para a estabilização do país pós-guerra levou ao caos e a rebeliões. Mesmo que a invasão tivesse sido bem-sucedida, ela foi amplamente considerada errada devido à falta de evidências concretas sobre armas de destruição em massa, a falta de ameaça clara aos Estados Unidos, e ao não cumprimento das leis internacionais.

A operação resultou, portanto, em uma enorme instabilidade regional, aumento da violência sectária e fortalecimento de grupos terroristas, além de provocar um grande desgaste na credibilidade dos Estados Unidos.

A justificativa dos Estados Unidos para a invasão foi altamente criticada. As investigações posteriores revelaram que o Iraque não possuía as armas de destruição em massa que foram usadas como principal argumento para a guerra. 

Muitos analistas de Relações Internacionais têm um consenso de que a invasão do Iraque foi motivada em parte pelo desejo dos Estados Unidos de estabelecer uma presença militar estratégica na região do Oriente Médio, particularmente após os ataques de 11 de setembro de 2001. O controle dos recursos naturais, especialmente o petróleo, também foi visto como um fator importante.

Além disso, as alegações de ligação entre Saddam Hussein e organizações terroristas como a Al-Qaeda foram amplamente desmentidas. 

Em 2011, as tropas americanas se retiraram oficialmente do Iraque, mas o país continuou a enfrentar desafios críticos em termos de segurança e governança. Atualmente, os EUA possuem um pequeno contingente militar no norte do país para ajudar as forças de segurança do Iraque contra os terroristas do Estado Islâmico (ISIS).

Ou seja, a narrativa do “Eixo do Mal” foi usada de forma “promiscua” pela administração Bush nos EUA para justificar uma guerra ilegal. Sendo assim, há um medo que o mesmo ocorra atualmente em relação aos CRINK. Porém, há sim uma aliança militar de conveniência se formando entre a Rússia, o Irã, a Coreia do Norte e China que traz preocupações reais para a estabilidade global e para países como a Ucrânia e Taiwan.

O que é o novo “Eixo do Mal” e quais são as controvérsias dessa classificação?

Hoje, a ideia de um “Eixo do Mal” está sendo usada novamente. Com a guerra na Ucrânia e as fortes tensões globais, políticos norte-americanos sugerem que uma nova aliança está se formando. 

Nikki Haley, a ex-governadora da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, disse em sua campanha presidencial republicana que “temos sempre que lembrar que uma vitória para a Rússia é uma vitória para a China. E nunca podemos deixar que esse eixo do mal reúna mais impulso”. 

Disse ainda que “Há um eixo de mal no mundo: China, Rússia, Coreia do Norte e Irã” e que ” precisamos enfrentar o eixo do mal, não tentar fazer negócios com eles.”

Aparentemente, não há registros de Biden ou altos funcionários de sua administração utilizando essa expressão, mas isso não significa que ela não esteja ganhando popularidade nos meios acadêmicos, jornalístico, e entre analistas de relações internacionais. 

No lado republicano, políticos como McConnell, os senadores Tim Scott e Marsha Blackburn, e o deputado Cory Mills têm usado o termo. Do lado democrata, um dos membros mais influentes e veteranos da Câmara, o deputado Steny Hoyer, também passou a adotar essa linguagem.

A cooperação entre os países citados, embora baseada em interesses em comum temporários, representa uma ameaça para os Estados Unidos e seus aliados. 

No entanto, existem controvérsias da afirmação que existe um novo “Eixo do Mal”. Algumas delas residem na hipótese de que a aliança entre esses países é baseada em conveniências temporárias, não em valores compartilhados ou objetivos a longo prazo. 

Por exemplo, a China e a Rússia têm interesses divergentes em várias áreas, incluindo a disputa por influência na Ásia Central.

Por isso, tratar esses quatro países como um bloco homogêneo pode ser visto por alguns como uma simplificação exagerada. Essas pessoas argumentam que cada um desses países têm suas próprias motivações e agendas políticas. A Rússia estaria focada na Ucrânia, a China em Taiwan, o Irã no Oriente Médio, e a Coreia do Norte na península coreana. 

Então, de acordo com os críticos, agrupar todos eles sob o mesmo rótulo pode levar a uma política externa dos EUA e Europa simplistas, podendo cometer erros similares aos da invasão do Iraque. 

Por outro lado, o que tem se visto no conflito da Ucrânia, Oriente Médio e Ásia é que os 4 países estão cada vez mais alinhando suas políticas externas e ajudas militares entre si para desafiar a Ordem Liberal Global.

Tem se observado uma crescente convergência nas políticas externas e apoio militar entre os Rússia, China e Irã em conflitos como o da Ucrânia, Oriente Médio e Ásia. Essa colaboração é evidenciada pelo apoio dos CRINK à Rússia durante a guerra na Ucrânia.

Essa ajuda inclui o fornecimento significativo de milhares de drones pelo Irã, milhões de munições de artilharia pela Coreia do Norte, e equipamento de “uso duplo” pela China, intensificando as preocupações sobre desafios à Ordem Liberal Global.

Economicamente, muitos países no que é chamado de “Sul Global” – incluindo grandes democracias como a Índia e a África do Sul – têm laços financeiros e políticos com a China e a Rússia, o que não é de fato um problema, pois eles podem optar por se manterem neutros acerca de assuntos militares, como por exemplo, a invasão russa à Ucrânia ou a uma possível invasão da China à Taiwan.

Embora possam optar pela neutralidade, enviar ajuda militar à Rússia ou colaborar militarmente com a China comprometeria essa postura neutra.

Um dos riscos de reviver a ideia de um “Eixo do Mal” é que isso pode causar um “Efeito Bumerangue” – ou seja, o efeito oposto ao desejado – e fortalecer a cooperação entre esses países, que podem se sentir mais isolados e ameaçados pelo Ocidente. Isso pode levar a uma intensificação de suas alianças militares e econômicas, tornando o mundo ainda mais dividido e instável.

Porém, o maior risco de reviver o “Eixo do Mal” é que essa narrativa pode ser usada para justificar novas ações militares ou políticas agressivas, similar ao que ocorreu na guerra do Iraque em 2003. Essa guerra, justificada por alegações errôneas, resultou em uma enorme instabilidade regional e desgaste da credibilidade dos EUA como vou explicar mais abaixo.

Quais são os interesses do Novo “Eixo do Mal” denominado como CRINK?

A associação dos países do “CRINK– em inglês, China, Russia, Iran, North Korea – representa o fortalecimento das capacidades militares para todos os envolvidos. Este fortalecimento é especialmente importante dado o contexto atual de guerras, ameaças e tensões diplomáticas. 

Alguns dos objetivos específicos de cada país são: 

1. Rússia: Imersa na guerra na Ucrânia e buscando desafiar a influência ocidental na região, a Rússia tem se aproximado do Irã e da Coreia do Norte para obter apoio militar. Ela recebe armas e munições da Coreia do Norte e drones do Irã.

2. China: Embora não esteja diretamente envolvida em conflitos armados, a China é vista como estratégica devido às suas ambições territoriais, especialmente em Taiwan e no Mar do Sul da China, e ao seu apoio econômico e político aos outros membros do eixo.

3. Irã: Conhecido por seu apoio a grupos militantes no Oriente Médio, como o Hamas e Hezbollah, o Irã fornece drones e outros suportes militares para a Rússia na guerra contra a Ucrânia.

4. Coreia do Norte: Com um longo histórico de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos, a Coreia do Norte está fornecendo armas e munições à Rússia, em troca de petróleo e assistência tecnológica.

O papel da China, em especial, no “CRINK” é controverso, especialmente para com a Rússia. Embora a China não forneça armas diretamente aos outros membros do eixo, ela desempenha um importante papel estratégico. 

Por exemplo, Pequim gosta de jogar o poder de proteção dos países “paria” – ou seja, países excluídos pela comunidade internacional devido a suas ações controversas – sancionados, como Rússia, Irã e Coreia do Norte. 

Embora essa estratégia possa parecer vantajosa para a China no curto prazo, ela pode contribuir para a formação de uma aliança mais coesa entre esses países, representando um desafio ainda maior para a ordem global que conhecemos hoje.

É possível que a China não apoie diretamente a Rússia, com armas, devido à sua extensa relação econômica com a Europa e os Estados Unidos. Assim, se Pequim intensificar seu apoio à Rússia, ela corre o risco de enfrentar sanções econômicas por parte dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Europa, entre outros, o que poderia fragilizar ainda mais sua economia já relativamente frágil.

Embora negue explicitamente o fornecimento direto de armas, é acusada de fornecer componentes essenciais para a indústria de defesa russa. Estima-se que cerca de 70% das máquinas-ferramentas e 90% das importações de microeletrônica da Rússia venham da China.

Além disso, Pequim exporta mensalmente mais de US$ 300 milhões em itens de uso duplo para a Rússia, incluindo produtos designados pelos EUA como necessários para a fabricação de armas. Por causa disso, o comércio bilateral entre China e Rússia atingiu níveis recordes, demonstrando uma crescente interdependência econômica entre os dois países.

A China se tornou o principal parceiro comercial da Rússia em 2023, com o comércio total ultrapassando US$ 240 bilhões, evidenciando um alinhamento econômico cada vez maior entre as duas nações.

Além disso, a China busca expandir sua influência econômica e política em todo o mundo, desafiando a ordem liberal global liderada pelas grandes potências do Ocidente. 

Como o CRINK deseja desafiar a Ordem Liberal Global?

Como um jogo de xadrez global onde cada movimento é estratégico, calculado e destinado a alterar o equilíbrio de poder, os membros do CRINK estão jogando exatamente dessa forma, buscando desafiar a Ordem Liberal Global em várias frentes.

Mas o que é a “Ordem Liberal Global”? É um sistema de organização mundial fundamentado em princípios como democracia, direitos humanos, livre comércio, cooperação internacional, lei internacional, resolução de disputas entre países por meio de diplomacia e multilateralismo, evitando ações militares para resolver disputas entre países.

Em suma, é uma espécie de “conjunto de regras” que muitos países concordam em seguir para tentar criar um mundo mais pacífico, próspero e justo.

Então o que os CRINK desejam fazer?

Ideologicamente, esses países promovem uma visão alternativa de governança que enfatiza a soberania estatal e a não intervenção nos assuntos internos de outros países.  onde é aceitável o uso da força para atingir seus objetivos geopolíticos, principalmente para manter uma posição de dominância em suas esferas de influência. Além disso, tanto a Rússia como a China estão abertos à anexação de territórios vizinhos para expandir suas fronteiras.

A China, por exemplo, defende rigorosamente o princípio de não interferência, uma postura que a permite manter relações com uma ampla gama de regimes, independentemente de suas práticas internas, mesmo que repressivas em relação à população local.

Mas essa postura é controversa, pois, ao mesmo tempo em que defende o princípio de não interferência, a China busca expandir sua influência e controlar territórios, como no caso de Taiwan, o que levanta questionamentos sobre a coerência de sua política externa.

A Rússia, por sua vez, busca minar as normas que sustentam a ordem liberal – como o respeito à soberania dos países, ou seja, o reconhecimento do direito de cada nação de governar-se a si mesma sem interferência externa –, frequentemente ameaçando invadir países soberanos como Ucrânia, Geórgia e outros, incluindo os Bálticos, Moldávia e Polônia.

O Irã desafia diretamente a influência ocidental no Oriente Médio ao apoiar grupos militantes armados como o Hamas e o Hezbollah, promovendo sua própria agenda ideológica e respaldando regimes autoritários.

No entanto, tanto o Irã quanto o Ocidente mostram uma certa hipocrisia em sua abordagem na região: enquanto o Irã apoia grupos minoritários em outros países do Oriente Médio que pedem maior representação e direitos políticos – como por exemplo os xiitas no Bahrein –, mas também reprime brutalmente protestos dentro de seu próprio território. Por outro lado, o Ocidente, apoia regimes autocráticos, como a Arábia Saudita, enquanto prega a democracia e os direitos humanos.

Militarmente, o tabuleiro está em constante movimento. A Rússia tem ampliado sua presença militar na Europa Oriental através de intervenções armadas, invadiu a Georgia em 2008, anexou a Crimeia em 2014 e iniciou a Guerra na Ucrânia desde 2022, desafiando abertamente a soberania dos países orientais e conduzindo guerras híbridas na Europa.

Enquanto isso, a China investe pesadamente na modernização e expansão de suas forças armadas, desenvolvendo tecnologias avançadas como mísseis hipersônicos e sofisticados sistemas de defesa aérea. Esses esforços têm como objetivo não apenas a defesa, mas a projeção de poder em regiões de interesse como o Mar do Sul da China, onde a China reivindica amplas áreas marítimas disputadas.

Essas reivindicações territoriais têm gerado tensões significativas com países vizinhos, como Vietnã, Filipinas no Mar do Sul da China, e Índia e Butão na região dos Himalaias, resultando em disputas legais e geopolíticas que desafiam as normas estabelecidas pela lei internacional.

A Coreia do Norte, com seu desenvolvimento contínuo de armas nucleares e mísseis balísticos, mantém uma postura agressiva na Península Coreana, desafiando as sanções internacionais e a pressão diplomática.

Economicamente, as ações da China, Rússia, Irã, e Coreia do Norte, como a expansão econômica da Rota da Seda, promovem a formação de parcerias econômicas alternativas ao sistema financeiro ocidental. No entanto, ações como a exportação de petróleo sob sanções, e os investimentos em inovação tecnológica, fazem parte da Ordem Liberal Global e por si só não representam ameaças.

Politicamente e diplomaticamente, os movimentos são sutis e calculados. A Rússia estabelece alianças alternativas e coalizões que servem aos seus interesses geopolíticos, buscando parceiros que compartilhem sua visão de um mundo multipolar. 

A China expande sua influência política em organizações regionais e internacionais, utilizando seu poder econômico como uma ferramenta diplomática para ganhar apoio e minar as posições ocidentais. 

O Irã, através de sua rede de aliados e proxies no Oriente Médio, busca moldar a política regional de acordo com seus interesses, enquanto a Coreia do Norte utiliza provocação e diplomacia de crise para extrair concessões e manter a atenção global.

Quais são as possíveis perspectivas futuras para os CRINK e porquê isso é importante geopoliticamente?

As perspectivas futuras indicam que o CRINK provavelmente continuará se fortalecendo e desafiando o Ocidente militarmente em regiões como a Ucrânia, o Oriente Médio e o Indo-Pacífico, possivelmente em Taiwan, por exemplo.

Como já demonstrado historicamente, a utilização do termo “Eixo” na segunda guerra mundial, e o “Eixo do Mal” durante a “Guerra Contra o Terror” levou a uma guerra armada, como visto na Segunda Guerra Mundial e na guerra do Iraque em 2003.

Portanto, a rotulagem desses países como o novo “Eixo do Mal” pode potencialmente fechar as portas para resoluções diplomáticas e acirrar ainda mais as tensões, lembrando perigosamente os erros do passado que resultaram em conflitos devastadores.

Por isso, embora seja inegável que os CRINK estão desafiando a hegemonia ocidental e promovendo políticas contrárias à ordem liberal global, é importante abordar essa aliança informal com uma compreensão mais ampla, evitando a simplificação rotulações que podem levar o mundo para uma potencial Terceira Guerra Mundial sem ao mesmo tempo ignorar suas ameaças à segurança mundial.

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