O termo “Eixo do Mal” foi usado após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas. O então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush usou o termo para descrever o Iraque, o Irã e a Coreia do Norte. Ele argumentou que esses países representavam uma ameaça significativa para a paz mundial devido ao seu apoio ao terrorismo e ao desenvolvimento de armas de destruição em massa. Suas afirmações foram controversas porque muitos criticaram a falta de provas concretas ligando diretamente esses países aos ataques ou mostrando que possuíam armas.
Hoje, a ideia de um “Eixo do Mal” está sendo usada novamente. Com a guerra na Ucrânia e as fortes tensões globais, políticos norte-americanos sugerem que uma nova aliança está se formando. Nikki Haley, a ex-governadora da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, disse “Há um eixo de mal no mundo: China, Rússia, Coreia do Norte e Irã” e que ” precisamos enfrentar o eixo do mal, não tentar fazer negócios com eles.”
Ideologicamente Militarmente Politicamente Diplomaticamente
Embora seja inegável que os CRINK estão desafiando a hegemonia ocidental e promovendo políticas contrárias à ordem liberal global, é importante abordar essa aliança informal com uma compreensão mais ampla, evitando a simplificação rotulações que podem levar o mundo para uma potencial Terceira Guerra Mundial sem ao mesmo tempo ignorar suas ameaças à segurança mundial.