Em 1899, um tribunal arbitral emitiu um laudo que concedia a maior parte do território em questão à Guiana Britânica, atual Guiana. No entanto, a Venezuela rejeitou o veredicto, alegando interferência estrangeira. Ao longo das décadas, as relações entre os dois países oscilaram entre momentos de tensão e períodos de diálogo. A recente descoberta de extensas reservas de petróleo na região reacendeu as hostilidades
As reservas podem ultrapassar 1 bilhão de barris de petróleo apenas em Liza. Isso têm implicações não apenas para a economia guianense, mas também para o equilíbrio geopolítico global e a dinâmica do mercado de energia.
A postura do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e sua estratégia de reivindicar a região disputada de Essequibo por meio de um referendo têm gerado comparações com eventos históricos, mais notavelmente com a abordagem do líder argentino General Leopoldo Galtieri durante a Guerra das Malvinas em 1982 entre a Argentina e o Reino Unido. Ambos os líderes buscaram consolidar o apoio interno por meio de movimentos nacionalistas, utilizando disputas territoriais para desviar a atenção de questões políticas e problemas internos.
A Venezuela vai atacar militarmente a Guiana?
Tal cenário é improvável. O que pode ocorrer é uma pequena provocação militar Venezuelana do tipo de guerra híbrida. As razões que sustentam essa perspectiva são:
Venezuela já possuir muito petróleo Intervenção militar dos EUA Lições da guerra na Ucrânia Intervenção francesa Críticas do Brasil